N.112 | 30 de setembro de 2014

 

Nova seção no Alerta

DIÁLOGOS POSSÍVEIS

Em busca do diálogo entre as Ciências

 
 
 
 

A seção Diálogos se destina a fomentar a interação entre pesquisadores/autores, de distintas áreas do conhecimento, que disponibilizam o conteúdo de sua produção no Repositório Institucional da UFBA. Boa leitura!

 

Alerta é uma publicação do Núcleo de Disseminação do Conhecimento (NDC) e destina-se a divulgar a produção acadêmica da UFBA registrada no seu Repositório Institucional. O Núcleo foi criado e é mantido pelo Grupo Gestor do Repositório Institucional da Universidade Federal da Bahia (RI/UFBA). Para mais informações e para acessar todas as edições do Alerta, visite: www.ndc.ufba.br.

O professor Edvaldo Souza Couto da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA) dialoga com a professora Monica de Aguiar Mac-Allister da Silva (MS) da Escola de Administração da UFBA.

 

(EC) Um conceito recorrente em suas pesquisas e publicações é o de Capital Social. Comente como esse conceito lhe ajuda a estruturar suas investigações e a articular gestão e comunidade.

 

(MS) O mais próximo de Capital Social que cheguei foi na pesquisa Mapeamento e Difusão de Ferramentas de Gestão do Conhecimento e Capital Social em Comunidades Locais: um estudo sobre as marisqueiras do Mangue Seco em Valença (BA). Nesta pesquisa, faço uma participação como integrante, conduzi uma oficina de gestão com catadeiras e marisqueiras locais e ainda contribuo para discussões e relatoria. Quem coordena esta pesquisa e utiliza e desenvolve o referido conceito no seu trabalho é Ana Maria Ferreira Menezes.

 

(EC) Um dos seus projetos de pesquisa atual visa o apoio ao ensino de gestão social com desenvolvimento territorial. Fale um pouco do desenvolvimento e de alguns resultados parciais desse estudo.

 

(MS) Trata-se do Programa de Apoio ao Ensino de Gestão Social do Desenvolvimento Territorial (PAEGS/DT - PRÓ-ADM), que é coordenado por Tânia Maria Diedrichs Fischer (ver http://lattes.cnpq.br/9497816962454189); a quem devo uma parte significativa de minha formação como professora e meu ingresso na docência, e especialmente, no campo de administração. Antes de me qualificar e atuar como pesquisador, professor e orientador em administração, exercia exclusivamente a profissão de arquiteto e urbanista e tive uma experiência de dois anos como professor substituto no curso de arquitetura. Sob a orientação e a coordenação Tânia Maria Diedrichs Fischer, e nos últimos anos no PAEGS/DT- RÓ-ADM, tive oportunidade de integrar administração, arquitetura, urbanismo e ainda educação, isto ensinando em diversos cursos de extensão, graduação e pós-graduação, dentre os quais aqui destaco os cursos de: Extensão em Gestão Social; Especialização em Gestão do Desenvolvimento e Responsabilidade Social na modalidade Ensino à Distância (EAD), e Mestrado Multidisciplinar e Profissionalizante em Desenvolvimento e Gestão Social. Em paralelo, desenvolvi estudos e publiquei artigos sobre gestão organizacional, social e pública, e espaço e território no campo dos estudos organizacionais.

 

(EC) Recentemente você publicou um trabalho intitulado "Uma aventura da luxúria", num livro coletivo publicado pela EDUFBA intitulado Sete pecados capitais nas organizações. Apresente aspectos positivos e negativos da luxúria nas organizações. Em outras palavras, em que medida a luxúria pode ser um valor que agrega ou desagrega pessoas e estimula ou atrofia a produção nas organizações?

 

(MS) Produzir conhecimento e, após a publicação, difundir o conhecimento que produzi sobre luxúria tem sido uma aventura para mim pelo tema e pela abordagem que dei ao tema. Quando fui convidada por Luiz Alex Silva Saraiva, um dos organizadores do livro Sete pecados capitais nas organizações (ENOQUE; CARRIERI; SARAIVA, 2014), para escrever o capítulo sobre luxúria, desconhecia o tema e ao longo da pesquisa a novidade deu lugar a amplitude e a complexidade. Para abordagem do tema fiz arriscadas escolhas ontológica, epistemológica, teórica e metodológica e interpretei o significado ético, estético e lógico de luxúria. Respondendo a pergunta, transcrevo a seguir o final do capítulo:

A essa altura concluo que os significados lógico, estético e ético da luxúria para a organização e a gestão organizacional são as finalidades ou consequências práticas do desejo ou amor luxurioso, em síntese: o prazer sexual e a transgressão. Se a luxúria na organização é potencialmente transgressora, ela pode levar a organização a processos de construção e desconstrução, integração e fragmentação, estruturação e desestruturação, estabilização e mudança ou transformação, conservação e inovação etc. Para lidar com a luxúria na organização e sua potencial transgressão, a gestão da organização pode: se opor a ela, ignorando ou tentando evitar, proibir, controlar, dominar, eliminar etc., ou se aliar a ela, utilizando e potencializando seu caráter transgressor em favor da organização, se é que isso é possível. (p. 222 – 223)

 

ACERVO

Sorvete

Iguaria gelada à base de laticínios, como leite ou nata, na qual é adicionada fruta ou outros ingredientes e sabores. A maior parte contém açúcar, mas também pode ser feito com adoçante. As mais antigas referências sobre as origens do sorvete incluem duas histórias: uma envolvendo o imperador romano Nero, que teria mandado trazer neve e gelo das montanhas e misturá-los com frutas, e outra envolvendo o imperador chinês King Tang, que teria um método de combinar leite com água do rio. No dia 23 de setembro é comemorado o Dia Nacional do Sorvete ­– a data foi criada para celebrar o início das temperaturas mais altas do ano, dada as chegadas da primavera e do verão, e, consequentemente, um aumento no consumo de sorvete no país. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

Desenvolvimento de gelado comestível probiótico

Santos, Priscilla Pereira dos Santos

 

Genótipos melhorados de mamão (Carica papaya L.): avaliação tecnológica dos frutos na forma de sorvete

Santana, Ligia R.R.

Matsuura, Fernando C.A.U.
Cardoso, Ricardo L.

 

Aproveitamento industrial do umbu: processamento de geléia e compota

Folegatti, Marília I. S.

Matsuura, Fernando C. A. U.
Cardoso, Ricardo L.
Machado, Sérly S.
Rocha, Andréa S.
Lima, Renata R.

 

Perfil sensorial de pó de cacau (Theobroma cacao L.) alcalinizado

Bispo, Eliete da Silva

Ferreira, Vera Lúcia Pupo
Santana, Ligia Regina Radomille de
Yotsuyanagi, Katumi

 

Ozônio

Também chamado de trioxigênio, é um alótropo triatômico do oxigênio, menos estável que o diatômico O2. É uma molécula composta por três átomos de oxigênio, e é formado quando as moléculas de oxigênio (O2) se rompem devido à radiação ultravioleta que vem do Sol, e também quando os átomos, individualmente, se combinam com outras moléculas de oxigênio. A camada de ozônio é encontrada na estratosfera e tem a propriedade de absorver a radiação ultravioleta do Sol. Portanto, sem a proteção do ozônio, as radiações causariam graves danos aos organismos vivos da Terra. Vale ressaltar que não é o ozônio em si o responsável pela proteção contra os raios ultravioleta, e sim o ciclo ozônio-oxigênio, onde há grande absorção da radiação solar. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

Formação e dispersão de ozônio na região do Recôncavo Baiano

http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11753

Neves, Neuza Maria Santos

 

Estratégias para determinação espectrométrica de ozônio em águas e de elementos traço em leite de coco

Santos, Daniele Cristina Muniz Batista dos

 

Mudanças globais: a problemática do ozônio e algumas de suas implicações

Tomasoni, Marco Antônio

 

Reações de ozonólise de olefinas em fase gasosa

Nunes, Fabíola Maria Nobre

Pereira, Pedro Afonso de Paula
Andrade, Jailson B. de

 

Alcohol and gasohol-fuels: a comparative chamber study of photochemical ozone formation

Pereira, Pedro Afonso de P.

Santos, Leilane Maria B.
Sousa, Eliane Teixeira
Andrade, Jailson B. de

 

Políticas públicas

Ações tomadas pelo Estado que têm como objetivo atender aos diversos setores da sociedade civil. Estabelecem metas e encaminham soluções para resolver problemas sociais nas mais diversas áreas, como educação, saúde, segurança, dentre outros. As políticas públicas podem ser formuladas principalmente por iniciativas dos poderes executivos ou legislativos, a partir de demandas e propostas da sociedade. São, muitas vezes, feitas juntamente e com o apoio de organizações não governamentais (ONG) ou empresas privadas. Quanto aos seus tipos, podem ser distributivas, redistributivas e regulatórias. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

Desporto educacional: realidade e possibilidades das políticas governamentais e das práticas pedagógicas nas escolas públicas

Taffarel, Celi Neuza Zulke

 

Políticas públicas de apoio à economia solidária em governos locais no Brasil

Mendonça, Jorge Henrique Teixeira de

 

Sociedade civil na Bahia papel político das organizações

Teixeira, Elenaldo Celso

 

Burocratas da linha de frente: executores e fazedores das políticas públicas

Oliveira, Antonio

 

Elementos teóricos e técnicos da política pública de saneamento ambiental: análise de seus principais aspectos e atuais problemas em Salvador

Cerqueira, Rafael Laranjeira