N.133 | 17 de Março de 2015

 Nova seção no Alerta

DIÁLOGOS POSSÍVEIS

Em busca do diálogo entre as Ciências

 

A seção Diálogos se destina a fomentar a interação entre pesquisadores/autores, de distintas áreas do conhecimento, que disponibilizam o conteúdo de sua produção no Repositório Institucional da UFBA. Boa leitura!

 

Alerta é uma publicação do Núcleo de Disseminação do Conhecimento (NDC) e destina-se a divulgar a produção acadêmica da UFBA registrada no seu Repositório Institucional. O Núcleo foi criado e é mantido pelo Grupo Gestor do Repositório Institucional da Universidade Federal da Bahia (RI/UFBA). Para mais informações e para acessar todas as edições do Alerta, visite: www.ndc.ufba.br.

 

DIÁLOGOS POSSÍVEIS

Em busca do diálogo entre as Ciências

 

 

A professora Tânia Lobo (TL) do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia dialoga com o professor Amilcar Baiardi  (AB) do Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História da Ciência da UFBA

 

(TL) O seu currículo nos revela um acadêmico com largo trânsito em universidades estrangeiras, quer na condição de pós-graduando (Colômbia, Itália), quer na condição de professor orientador (Espanha e Itália), quer ainda como professor visitante (Itália, Dinamarca e República Tcheca). Qual a sua visão sobre o chamado “processo de internacionalização” das universidades brasileiras?

 

(AB) Até onde posso saber, o “processo de internacionalização” das universidades brasileiras" anda muito lento. Imagine que somente este ano a USP vai criar cursos oferecidos em inglês, o que já é corriqueiro na maioria dos países da Europa Ocidental e também na Rússia. Há ainda um longo caminho a percorrer e vamos necessitar de recursos extras do MEC/CAPES para dar fluência de inglês a nossos colegas e para permitir maior intercâmbio e publicações conjuntas.

 

(TL) Em 1997, o seu livro intitulado Sociedade e Estado no Apoio a Ciência e Tecnologia recebeu o Prêmio Jabuti. Em 2010, o senhor foi um dos fundadores da Academia de Ciências da Bahia. De 1997 aos dias atuais, considera que houve mudanças significativas nas políticas para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia no Estado da Bahia? 

 

(AB) Houve sim e registro a criação da SECTI e da FAPESB como avanços. Cerca de quatro anos atrás publiquei com colegas e alunos um livro cujo título é A Institucionalização da Ciência na Bahia, onde esta história é contada. O livro não foi editado pela EDUFBA mas deixei lá alguns exemplares para venda nas livrarias. Talvez seja possível encontrá-lo pois a editora ainda não me prestou contas de quantos vendeu, rsrsrsrrsrsr (não estou cobrando não, querida Flávia). Contudo, ainda estamos anos luz de distância de um moderno sistema de C&T e de um sistema de inovação minimamente eficiente. 

 

(TL) Para finalizar, gostaria de sair um pouco da esfera acadêmica. Uma das matérias publicadas no Estadão on-line, em 09 de outubro de 2007, tem como título “Brasileiro lamenta não ter sido o ‘vingador de Che’”. Poderia nos falar sobre o jovem militante de 1968 e também sobre a relação entre o militante e o acadêmico? 

 

(AB) Bem, esta pergunta está fora do script, rsrsrsrrs. Embora possa parecer que não, mas a relação existe e se manifesta nos temas de pesquisa e também em valores muito caros no terreno da ética, sobretudo diante dos maus exemplos dados por quem se dizia ou se diz de esquerda. Eu paguei muito caro pela militância no terreno da resistência armada à ditadura. Fui seis vezes preso, cumpri pena e fui duas vezes torturado. Saí desta experiência integro e disposto a recuperar o tempo perdido pois desde adolescente  sempre aspirei ser pesquisador. Cessadas as razões para lutar contra a ditadura após o retorno à democracia passei da "crítica das armas à arma da crítica" como sentenciou Marx. Obrigado pelas perguntas e aguarde as minhas, provavelmente menos criativas.

 

 

ACERVO

 

AUDITORIA

Exame sistemático das atividades desenvolvidas em determinada empresa. Tem como objetivo geral averiguar se elas estão de acordo com as disposições planejadas e/ou estabelecidas previamente e se foram implementadas com eficácia. Podem ser classificadas em três grupos: financeira, de cumprimento e operacional. O auditor é a pessoa responsável por aplicar os procedimentos da auditoria para avaliar se os critérios estabelecidos estão sendo atendidos ou não. A auditoria também identifica deficiências no sistema de controle interno e no sistema financeiro e apresenta recomendações para melhorá-los. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

Efetividade da auditoria operacional, na área pública

Braga, Antonio Geraldo Conceição

 

A satisfação no trabalho em auditoria de Enfermagem 

Jesus, Elcimara Amorim de 

 

A auditoria operacional e seus desafios: um estudo a partir da experiência do tribunal de contas da união 

Albuquerque, Frederico de Freitas Tenório de 

 

Auditoria e sociedade: análise das diferenças de expectativas dos usuários da contabilidade em relação ao papel do auditor 

Albuquerque, Kátia Silene Lopes de Souza 

 

 

Análise de implantação do componente municipal do Sistema Nacional de Auditoria do SUS: proposta de um instrumento de avaliação

Castro, Denise Pestana de 

 

ARSÊNIO

Elemento químico de símbolo As e número atômico 33. É considerado um semimetal ou metalóide por possuir características físicas e químicas pertencentes tanto aos metais quanto aos não metais. Ocorre naturalmente na crosta terrestre e está presente em mais de 200 minerais. O composto de arsênio mais utilizado no mundo é o óxido arsenioso (As2O3) e seu uso é voltado para o extermínio de pragas, por ser altamente letal em grandes quantidades. O arsênio metálico é utilizado na produção de ligas não ferrosas e outros compostos para fabricação de semicondutores, incluindo diodos de emissão de luz, lasers, circuitos integrados e células solares.  

 

Avaliação da concentração de arsênio em partículas fracionadas por tamanho na atmosfera do Recôncavo Baiano 

Souza, Milena Gouveia Oliveira de 

 

Determinação de metais e análise de especiação de arsênio em amostras de fertilizantes fosfatados e fosfato de rocha empregando amostragem de suspensão por ICP OES e HG-AAS 

Jesus, Raildo Mota de 

 

Desenvolvimento de estratégias analíticas para determinação de cádmio e chumbo em amostras de água de refinaria e especiação de arsênio e antimônio em amostras de alimentos 

Ferreira, Hadla Sousa 

 

Estratégias analíticas para determinação de arsênio e selênio em amostras de alimentos utilizando a espectrometria de fluorescência atômica com geração de hidretos – HG AFS 

Cavalcante, Dannuza Dias 

 

FUNGOS

São seres vivos eucarióticos, com um só núcleo, e popularmente conhecidos por bolores, mofos, fermentos, levedos, orelhas-de-pau, trufas e cogumelos-de-chapéu (champignon). É um grupo bastante numeroso, formado por cerca de 200 mil espécies espalhadas por praticamente qualquer tipo de ambiente, podendo ser encontrados no solo, na água, nos vegetais, em animais, no homem e em detritos em geral. Passaram a ser classificados em um reino à parte (fungi) por apresentarem características próprias, tais como: não sintetizar clorofila, não possuir celulose na sua parede celular (exceto alguns fungos aquáticos) e não armazenar amido como substância de reserva.  

 

Estudo das atividades antimicrobianas dos extratos dos fungos Moniliophthora perniciosa, Phytophthora palmivora, Trichoderma stromaticum e Xylaria spp., e estudo químico de exemplares de Xylaria spp. 

Guedes, Vanessa Rodrigues 

 

Utilização dos fungos na biorremediação de substratos contaminados por petróleo: estado da arte 

Lima, Danusia Ferreira

Oliveira, Olívia Maria Cordeiro de

Cruz, Manuel Jerônimo Moreira

 

Aspectos clínicos e terapêuticos da osteomielite vertebral por fungos – análise secundária de dados 

Figueiredo, Giovannini Cesar

Figueiredo, Evânia Claudino Queiroga de

Tavares-Neto, José

 

Cromoblastomicose auricular. Relato de um caso

Bittencourt, Achiléa Lisboa

Londero, Alberto T.

Andrade, Jacy A. F.