N. 277 | 20 de julho de 2018

Alerta é uma publicação do Núcleo de Disseminação do Conhecimento (NDC) e destina-se a divulgar a produção acadêmica da UFBA registrada no seu Repositório Institucional. O Núcleo foi criado e é mantido pelo Grupo Gestor do Repositório Institucional da Universidade Federal da Bahia (RI/UFBA).

 

Decolonial

É uma compreensão da necessidade de uma mudança epistêmica, contrária à ciência moderna, buscando, portanto, a construção de um conhecimento diverso e solidário. Enquanto a modernidade categoriza seu objeto de estudo pautada no contexto europeu, acabava reduzindo o espectro da realidade, fundamentada na ideia de universalidade. Assim, ela reforçava o colonialismo ao afirmar a hierarquização do saber e do fazer. Por isso, assumir uma postura decolonial é levantar críticas à tais perspectivas dominantes, é tentar desaprender as configurações de colonização internalizadas nos processos de subjetivação, principalmente, dos povos da América Latina. Desta forma, vários intelectuais deste continente foram colaboradores para a construção da perspectiva colonial, tais como: Enrique Dussel, Edgardo Lander, Aníbal Quijano e Walter Mignolo. Este último, denuncia o” imperialismo” dos estudos culturais, pós-coloniais, por não realizar uma ruptura de fato com autores eurocêntricos. O desafio proposto por essa perspectiva é, além de recusar às limitações epistemológicas dominantes, reconstruir o conhecimento a partir da perspectiva daqueles que foram, e ainda são, excluídos desse processo. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

Por inflexões decoloniais de corpos e identidades de gênero inconformes: uma análise autoetnográfica da cisgeneridade como normatividade

Simakawa, Viviane Vergueiro

 

Cartografia do saber/fazer das marisqueiras. Leituras outras das tecnologias, técnicas artesanais como potência

Rozo Sandoval, Ana Claudia

 

Videoarte e espaço cultural Latino-Americano – um recorte contemporâneo

Rezende, Silvana Barretto

 

“Orgulhosamente feministas, necessariamente inconvenientes”: os discursos político-poéticos-musicais recentes das feministas jovens em Salvador

Freire, Rebeca Sobral

 

A Formação Docente para a Educação Básica nas Licenciaturas em Letras Vernáculas e em Desenho e Plástica na UFBA: o currículo na perspectiva das relações etnicorraciais

Silva, Aldelice Nascimento

 

 

Insulina

É um hormônio que tem como função controlar e regular a glicose dentro do organismo. Tal controle faz com que o açúcar passe do sangue para as células a fim de ser utilizado como fonte de energia. Este hormônio é produzido no pâncreas pelas células beta, estas se distribuem e formam pequenas ilhas dentro deste órgão. É por causa deste formato que surge a origem da palavra insulina, pois ela vem do latim insula, que significa ilha, referindo-se, portanto, às ilhotas pancreáticas. Assim, os efeitos da insulina são marcantes nas células musculares, nas células do fígado e no tecido adiposo. Além disso, esse hormônio tem um papel fundamental no crescimento do ser humano já que ele colabora na produção de proteínas. Por isso, a insulina é fundamental para o controle da homeostase do corpo humano, e transtornos em sua produção podem ser percebidos em doenças como diabete tipo 1 ou tipo 2, ocasionando, desta maneira, efeitos em todo o organismo. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

Síndrome Metabólica, Seus Fenótipos e Resistência à Insulina pelo HOMA-RI

Oliveira, Ernesto P. de

Lima, Maria das Dores Acioli de

Souza, Mirabeau Levi Alves de

 

Prevalência de Síndrome Metabólica em Uma Área Rural do Semi-árido Baiano

Oliveira, Ernesto P. de

Souza, Mirabeau Levi Alves de

Lima, Maria das Dores Acioli de 

 

Efeito agudo da eletroacupuntura sobre a glicemia de pacientes obesas: um ensaio clínico randomizado

Freire, Marcos Dantas Moraes

 

Acanthosis nigricans em mulheres obesas de uma população miscigenada: um marcador de distúrbios metabólicos

Araújo, Leila Maria Batista

Viveiros, Adriano Moura Costa de

Lopes, Renata Cruz

Porto, Marcus Vaz

Viana, Aldenice de Carvalho

Fukui, Rosa T.

Ursich, Mileni J. M.

 

Terapia com células-tronco em Diabetes Mellitus

Andrade, Luis Jesuino de Oliveira

Melo, Paulo Roberto Santana de

França, Larissa Santos

Bittencourt, Alcina Vinhaes

 

 

 

Emprego 

É a realização de uma série de tarefas em troca de uma remuneração monetária denominada salário. Essa forma de produção de bens e serviços está intimamente ligada ao sistema capitalista, pois a partir dele grande parte da população ficaram sujeitas a vender a própria força de trabalho para se sustentarem. Não era possível imaginar tal situação na Grécia Antiga, na qual os trabalhadores faziam diversos serviços porque eram escravos, nem tão pouco na Idade Média, cujos servos ofereciam parte do que produziam ao senhor feudal. Contudo, apesar do trabalhador atual não ter o mesmo vínculo que o servo da Idade Média, a origem da palavra emprego vem do latim implicare, que significa “juntar” ou “enlaçar”, sendo assim, originalmente implicare designava o ato de envolver alguém em determinada situação, reunião ou ato. Apenas no fim do século XV, com a evolução histórica do termo, surge a palavra “empregar”. Com isso, empregar é manter um vínculo com alguém, baseado em um interesse comum: o trabalho. Apesar disso, esse vínculo encontra-se em constante tensão ao longo da história. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

Entre marginalidade e proteção social: possibilidades jurídicas de enquadramento da prostituição como emprego

Souza, Lilian Moura de

 

Integração inter-regional da indústria e emprego no Nordeste

Wanderley, Livio Andrade

 

Diferenciações de rendimentos na Região Metropolitana de Salvador: explorações com os dados da pesquisa de emprego e desemprego

Lopes, Vitor César Ribeiro

 

Migração e subemprego em Salvador

Souza, Guaraci Adeodato Alves de

 

Rotatividade, qualidade do emprego e autopercepção da saúde

Jesus, Cleber Souza de