N. 284 | 10 de setembro de 2018

Alerta é uma publicação do Núcleo de Disseminação do Conhecimento (NDC) e destina-se a divulgar a produção acadêmica da UFBA registrada no seu Repositório Institucional. O Núcleo foi criado e é mantido pelo Grupo Gestor do Repositório Institucional da Universidade Federal da Bahia (RI/UFBA).

 

Medicalização

É o processo pelo qual o modo de vida do ser humano é apropriado pela medicina deslocando os problemas inerentes à vida para o campo médico. Para alguns, a expressão, “medicalização”, pode ser utilizada no sentido de evolução tecnológica da medicina, mas, para outros, pode ser considerado um jogo de interesses entre a indústria farmacêutica e médicos para interferir diretamente na vida da população. Desta forma, esse último sentido estende-se para o plano político. Segundo Foucault, o fenômeno da medicalização social surge e se desenvolve no contexto das sociedades disciplinares, com isso, o maior objetivo da medicalização é regular e o corpo querer tratar de quase tudo que se afaste do comum. Assim, todo comportamento desviante é denominado por um nome técnico, como dislexia, hiperatividade, etc. e em maior grau busca-se silenciar todo e qualquer mal-estar com o uso de psicotrópicos. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

A medicalização na escola: uma crítica ao diagnóstico do suposto Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

Ribeiro, Maria Izabel Souza

 

Medicalização da educação: discursos que ecoam na vida diária escolar

Oliveira, Ariane Rocha Felício de

 

A medicalização do risco na medicina do trabalho.

Prata, Pedro Reginaldo

Spinola, Ademário Galvão

 

Contribuição à crítica do trabalho da Fonoaudiologia Educacional à luz da concepção histórico-cultural da linguagem: diante do crescente processo de medicalização e patologização da educação, que fazer?

Gentil, Maíra Araújo de Oliva

 

"Etiquetas médicas no campo da saúde mental"

Dória, André Luís Prado

 

Transplante

É um procedimento cirúrgico que envolve a reposição de um órgão (coração, rim, pâncreas) ou tecido (medula óssea, córneas) de uma pessoa doente, por outro órgão ou tecido normal de um doador. Este último pode estar vivo ou morto, depende do órgão ou tecido que é requerido na cirurgia. No Brasil, há leis que regularizam as situações de cada tipo de transplante. Quanto aos transplantes de pessoas vivas é realizado primeiro um teste de sangue para a análise se há compatibilidade com o futuro receptor, assim, quanto maior a compatibilidade, maiores as chances de sucessos na doação. Contudo, a fila de pessoas precisando de um transplante no país é enorme, por isso, campanhas para desmistificar o medo de ser um doador em vida, e principalmente após a morte são enormes, pois ainda há muita falta de informação sobre tal assunto.  No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

Avaliação transversal da qualidade de vida relacionada à saúde em receptores de transplante hepático pediátrico

Souza, Pailon Caique Carlos

 

Tratamento de queimados graves com transplante de pele homóloga: revisão sistemática

Brito, Ticiana Sant’Anna

 

Potencial angiogênico de células tronco mesenquimais de medula óssea no transplante de ilhotas pancreáticas

Ribeiro, Tiago Oliveira

 

Estudo das características angiogênicas das células tronco

mesenquimais de lipoaspirado no transplante de ilhotas pancreáticas

Silveira, Brysa Mariana Dias

 

Adesão Terapêutica Pós-transplante Hepático: comparação dos níveis séricos com o autorrelato pré-transplante.

Moreira, Tayne de Miranda

 

Modelo de negócio 

É quando uma empresa busca colocar em prática seu projeto empresarial esclarecendo o que deseja fazer. Pode-se confundir com plano de negócio, mas há algumas diferenças, pois este traz mais detalhes de como uma empresa pretende atingir suas metas e criar valor. Somente no século XX, com o aumento das empresas de capital aberto, passou a ser usada a expressão 'modelo de negócio': ela explicitava como a empresa convertia produto em valor, e assim era possível estudar como tornar seu fluxo de capital mais objetiva. Para iniciar esse modelo é preciso compreender quem é o cliente, o que será oferecido, como vender, qual o diferencial da empresa frente aos concorrentes e quais os recursos serão necessários para se manter tal negócio. Com isso, uma proposta de negócio viável é aquela que fornece uma resposta útil diante de necessidade do consumidor.  No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

Futebol: uma análise do futebol brasileiro e os seus resultados como modelo de negócio

Pimentel Junior, Sérgio Casaes

 

Digitalização e novos modelos de negócio: uma nota sobre a indústria fonográfica

Pinheiro, Carolina Teixeira Neves

 

Estúdio de fotografia autoral: design de identidade e modelo de negócio

Santos, Ruanivalson Santos e

 

Universidade Petrobras – Escola de Gestão e Negócios (EGN): avaliação do alinhamento estratégico com o Plano de Negócios da Petrobras no desenvolvimento das competências organizacionais dos funcionários – 2007 a 2013