N. 286 | 21 de setembro de 2018

Alerta é uma publicação do Núcleo de Disseminação do Conhecimento (NDC) e destina-se a divulgar a produção acadêmica da UFBA registrada no seu Repositório Institucional. O Núcleo foi criado e é mantido pelo Grupo Gestor do Repositório Institucional da Universidade Federal da Bahia (RI/UFBA).

 

Psicossocial

A psicologia social é um ramo da psicologia que trata especificamente do comportamento dos indivíduos em seus ambientes sociais, analisando-o como parte integrante de uma sociedade. Assim, no início do século XX, inicia-se os debates sobre o psicossocial, influenciado pelo aumento de movimentos ideológicos e conflitos sociais deste século. Hoje, existem várias linhas de pesquisa diferentes sobre a psicologia social. Contudo, em termos gerais o psicossocial afirma que há uma relação entre os processos cognitivos e os mecanismos sociais que impactam a vida de cada indivíduo.  Dessa forma, os psicólogos que atuam nesta área levam em consideração não apenas o impacto dos papéis familiares do seu paciente, mas também como conceitos sociais de infância, juventude e envelhecimento é compreendido por ele. Com isso, é notório que a formação de impressões e a percepção desse sujeito frente aos estereótipos importam, mas não determinam totalmente o seu comportamento. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

Transtorno do espectro autista e a fonoaudiologia na rede de atenção psicossocial

Evangelista, Vanessa Nascimento

 

Integralidade do Cuidado na Atenção Psicossocial

Carvalho, Maria de Fátima Alves Aguiar

 

As repercussões da presença da psicanálise em um Centro de Atenção Psicossocial da Cidade do Salvador

Lima, Geraldo Natanael de

 

Memórias em jogo: uma experiência criativa em teatro com usuários de saúde mental em um centro de atendimento psicossocial na Bahia

Colaço, Fernanda Glória França

 

Fonoaudiologia e Saúde mental: reorientando o trabalho na perspectiva da Atenção Psicossocial

Arce, Vladimir Andrei Rodrigues

 

Melancolia

A sua etimologia advém do grego clássico: melagkolía, formado por ‘mela’, que quer dizer negro e o restante da palavra remete a bile. Aristóteles, definia a melancolia como sendo um tipo de temperamento causado pela bile negra que intoxica a corrente sanguínea e levava o indivíduo a se sentir de mau humor ou deprimido. Talvez, seja isso que melancolia também é utilizada como sinônimo de mal-estar, porém não apenas físico, mas psíquico e social. Por isso, pode ser utilizada no contexto de crítica social ao se referir a um mal-estar da própria civilização. Melancolia, ainda, remete a ausência ou falta do absoluto no cotidiano da existência. Todavia, para Aristóteles, esse estado de espírito poderia levar o filósofo ao ato de criação. Desta forma, se de um lado a experiência melancólica é vista como mal-estar, de outro tem-se que tal vivência pode levar a uma transcendência e trazer mudanças e reflexão para o indivíduo. Todavia, esta é apenas uma experiência momentânea e não uma vida pautada nela. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

Lago das Ofélias: A melancolia da alteridade em Shakespeare - como roteiro dramatúrgico.

Martins, Cátia Oliveira

 

A Melancoloia da Alteridade

Leite, José Lourenço Araújo

 

Tradução da culpa em Macbeth: um estudo comparado entre as traduções de Manuel Bandeira, Bárbara Heliodora e Beatriz Viégas

Spinola, Vera Maria Luz

 

A Filosofia no Cinema da Melancolia

Leite, José Lourenço Araújo

 

Eros: da Concupiscência à Melancolia

Leite, José Lourenço Araújo

 

Subjetividade

É a construção e compreensão do sujeito frente a realidade. Entretanto, todo ser humano interpreta uma realidade social através da subjetividade, sendo esta condicionada pelos fatores sociais que rodeiam o indivíduo e por suas situações pessoais. Assim, há diversas formas de pensar, que mostram a riqueza do ser humano, contudo a subjetividade de cada um é estruturada a partir de pessoais da personalidade com as vivências sociais próprias. Não há indivíduo sem subjetividade, sempre existe uma forma pessoal de contar a realidade, assim, ela pode ser representada como a lente que o sujeito olha o mundo. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

A construção da subjetividade na teoria de Jean Piaget: correlações entre ciência e filosofia

Dourado, Miguel Angelo Serra

 

Discursos da escola e constituição da subjetividade de estudantes com TDAH

Santos, Antonio José Pimentel

 

A educação e a constituição da subjetividade na perspectiva de Bourdieu

Silva, Antônio Lima da

 

No campo da subjetividade

Mogilka, Maurício

 

Relações raciais e subjetividade de crianças em uma escola particular na cidade de Salvador

Soares, Marília Carvalho