N. 308 | 19 de março de 2019

Alerta é uma publicação do Núcleo de Disseminação do Conhecimento (NDC) e destina-se a divulgar a produção acadêmica da UFBA registrada no seu Repositório Institucional. O Núcleo foi criado e é mantido pelo Grupo Gestor do Repositório Institucional da Universidade Federal da Bahia (RI/UFBA).

 

Confira os últimos trabalhos depositados na semana 12.03 a 18.03  

 

Por uma formação poética

Santos, Igor Alexandre de Carvalho

 

O sagrado e as circunstâncias: restauração da capela nossa senhora da conceição do antigo engenho penha

Pina Neto, Reginaldo Passos

 

Tornar-se Agente Penitenciário: entre os significados, a vulnerabilidade e o poder

Monteiro, Leticia Chaves

 

Proposta de melhoria de efetividade de ações de cobrança através da aplicação de métodos quantitativos

Aarújo, Renata Valente de

 

Trajetória da dívida pública no Brasil: análise de cenários sob a regra do teto dos gastos públicos (PEC 55/241) dentro da estrutura de um modelo DSGE

Leite, Áydano Ribeiro

 

Patriarcado

É uma sociedade que assume privilégios para sexo masculino. Isso reflete, atualmente, em diversos aspectos como nas relações pessoais, nas condições de trabalho, nos salários dentre outros.  Dessa forma, sob o aspecto do núcleo familiar, a família patriarcal é a instituição na qual a figura do pai simboliza o poder em uma família. Nas religiões cristãs, o patriarcado ainda é justificado pela subordinação da mulher ao homem. Até mesmo no período cientificista, acreditava-se que a mulher era biologicamente determinada, pois seu papel de mãe representava sua principal função. Contudo, os movimentos feministas criticam as teses que fundamentam o patriarcado, defendendo que as relações sociais são fruto de uma construção social (SCOTT, 1995). No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

Corpos-objetos: Uma Relação entre a Condição Feminina nos Contos Miss Algrave e A Língua do ‘P’ e a Realidade de uma Sociedade Patriarcalmente Estruturada

Souza, Ludmila Régis Rodrigues de

 

A experiência estatal brasileira no atendimento a homens autores de violência doméstica e familiar contra a mulher

Oliveira, Anderson Eduardo

 

Na trilha do cangaço: as representações das relações de gênero nos filmes 'Corisco e Dadá' e 'Baile perfumado'

Santos, Dalila Carla dos

 

Conceição do Coité em “quadrado”: retratos da violência contra as mulheres (1980-1998)

Silva, Zuleide Paiva da

 

Gênero, mulheres e feminismos

Bonneti, Alinne de Lima

Souza, Ânglea Maria Freire de Lima e

 
 

Cangaço 

Foi um movimento armado de nômades nordestinos sem muitas condições sociais, que marcou o século XIX e XX. O cangaço ficou marcado pela intensidade de crimes violentos no Nordeste, movidos principalmente pela vingança e disputa de terras. O grupo de cangaceiros era formado por sertanejos e jagunços, que espalharam terror e medo por onde passavam. Durante os primeiros anos da República Oligárquica, o poder do cangaço era imenso e ameaçava até a polícia da época. Visto às vezes como bandidos, e por outros como heróis, grande parte da população, que viviam em extrema pobreza admirava a bravura dos cangaceiros frente ao descaso das autoridades. As figuras que mais se destacaram foi Lampião, e sua companheira Maria Bonita, considerada a primeira mulher a fazer parte de um grupo de cangaço. Assim, as histórias sobre o cangaço perpetuaram pelo imaginário popular do brasileiro, e continuam sendo representadas através da arte, pelo teatro, cinema, música e literatura. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

Flores D'América: memória e imaginário sertanejo em cena

Rêgo, Rafael Almeida Pereira do

 

Repente Punk: moda cangaceira

Neiva, Suria

 

Aparência Cangaceira: um estudo sobre a aparição como aspecto de poder

Araújo, Germana

 

Na trilha do cangaço: as representações das relações de gênero nos filmes 'Corisco e Dadá' e 'Baile perfumado'

Santos, Dalila Carla dos

 

Gramática expositiva das coisas: a poética alquímica dos Museus Casas de Cora Coralina e Maria Bonita

Britto, Clovis Carvalho

 
 

Palhaço 

Desde a antiguidade clássica muitas civilizações tinham um personagem que se ocupava de entreter as pessoas. Já no período absolutista, observa-se a presença do chamado “bobo da corte”, que produzia piadas direcionadas ao gosto da família real, portanto, sem críticas sociais que pudessem desagradar o rei.  Contudo o palhaço com maquiagem, peruca, roupas coloridas e o típico nariz vermelho nasce junto a história do circo. Neste sentido, para muitos historiadores, o primeiro palhaço moderno foi o inglês Joseph Grimaldi (1779-1837). Porém, hoje, há diversos tipos de palhaços, cada um com o seu estilo e maneira de atuar. Todavia nem sempre eles conseguem proporcionar risos em todas as pessoas, pois existem crianças e adultos que diante de um palhaço sentem medo e pânico. Este fenômeno é chamado de coulrofobia. Na maioria dos casos, ocorre na infância como consequência de uma experiência negativa ou por um comportamento inconsciente, já que na literatura e do cinema foi criado um personagem marcante: o palhaço assassino. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

Cada nariz em seu lugar: o palhaço, seus afetos e estados em diferentes espaços

Rabelo, Andréa da Silva

 

A memória do circo mambembe: o palhaço Cadilac e a reinvenção de uma tradição

Souza, Alda Fátima de

 

O corpo em estado de palhaço: vulnerabilidade e autoconhecimento a serviço do estado de saúde

Gómez, Paula Andrea Murillo

 

Ludicidade do palhaço contribuições e convergências com a dança

Soares, Denise

 

Palhaçaria e psicologia bioenergética no contexto das artes cênicas

Hermida, Santiago Harris