N. 312 | 16 de abril de 2019
Alerta é uma publicação do Núcleo de Disseminação do Conhecimento (NDC) e destina-se a divulgar a produção acadêmica da UFBA registrada no seu Repositório Institucional. O Núcleo foi criado e é mantido pelo Grupo Gestor do Repositório Institucional da Universidade Federal da Bahia (RI/UFBA).
Confira os últimos trabalhos depositados na semana 09.04 a 15.04
Cerrado
É um bioma brasileiro localizado principalmente na região centro-oeste do país. Ele é considerado um dos maiores bioma da América do Sul. O clima do cerrado é classificado como tropical sazonal, ou seja, é bastante úmido e quente. Nele há períodos de seca prolongada e períodos chuvosos. Quanto a sua vegetação é chamada de gramínea, assim, é notável plantas rasteiras e arbustos pequenos. A flora do cerrado é uma das mais variadas do mundo, contudo considerado como um hotspots mundiais de biodiversidade, o Cerrado sofre uma excepcional perda de habitat. Ele possui várias espécies de animais que estão em ameaça de extinção, e, alguns como o lobo-guará, tamanduá-bandeira e onça-pintada já estão em risco. Apesar do reconhecimento de sua importância biológica, segundo o Ministério do Meio Ambiente, de todos os hotspots mundiais (áreas de grande diversidade ecológica e que estão em risco de extinção), o Cerrado é o que possui a menor porcentagem de áreas sobre proteção integral. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:
Arciniegas, Carolina Leonor Wilches
A produção dos espaços dos cerrados baianos após 1970
Dinâmica capitalista e reestruturação regional: o caso da soja nos cerrados baianos
Jesuítas
Um grupo inserido na ordem religiosa católica também conhecida como Companhia de Jesus, que foi criado com o objetivo de disseminar a fé católica pelo mundo. Em 1549, os jesuítas chegaram no Brasil para cristianizar as populações indígenas. Eles foram responsáveis pelas primeiras instituições de ensino do Brasil Colonial. Cardoso (1996) observou que o papel da Igreja Católica e, em especial dos missionários, como os jesuítas, foi essencial para o desenvolvimento da colonização, na perspectiva civilizatória. Dessa forma, muitos conflitos foram travados por causa do olhar colonizador dos jesuítas no período colonial. Contudo, hoje, a rede jesuíta do Brasil continua com trabalho missionário e atuando na área de educação, com cerca de 17 escolas e creche, além de seis instituições de ensino superior. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:
CEAS: jesuítas e a questão social durante a ditadura militar
Zachariadhes, Grimaldo Carneiro
História da companhia de Jesus no Brasil: biografia de uma obra.
Da letra da lei às práticas coloniais: arranjos e conflitos na sesmaria dos jesuítas, 1700-1750
Os Jesuítas e o apostolado social durante a ditadura militar
Zachariadhes, Grimaldo Carneiro
Genocídio
A palavra genocídio é derivada do grego "genos" que significa "raça", "tribo" ou "nação" e do termo de raíz latina "-cida" que significa "matar". Portanto, genocídio significa a exterminação sistemática de pessoas tendo como principal motivação as diferenças de nacionalidade, raça, religião e, principalmente, diferenças étnicas. O termo genocídio surgiu, em 1944, na obra de Raphael Lemkin, para denominar os crimes cometidos pelos Estados nazistas contra os judeus, mas quando a ONU adotou a Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, em 1948, esse termo se popularizou ainda mais. Apesar do termo ser utilizado em exemplos históricos como o holocausto, genocídio de Ruanda e casos que são iniciados por sentimentos de xenofobia, atualmente, entende-se genocídio toda prática de ataque a psique de um determinado grupo de pessoas e até mesmo forçar estas a viverem em condições desumanas que podem causar a sua morte. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:
Documentário genocídio da juventude negra: relatos de uma geração ameaçada de extinção
A Visão Criminalizadora de jovens negros a partir das manchetes de jornais
Corpos: ações, lugares e coisas - introdução
As entranhas do leviatã: política criminal, biopolítica e genocídio no Brasil