N. 315| 07 de maio de 2019

Alerta é uma publicação do Núcleo de Disseminação do Conhecimento (NDC) e destina-se a divulgar a produção acadêmica da UFBA registrada no seu Repositório Institucional. O Núcleo foi criado e é mantido pelo Grupo Gestor do Repositório Institucional da Universidade Federal da Bahia (RI/UFBA).

 

Confira os últimos trabalhos depositados na semana 30.04 a 06.05  

 

Errância passista: frequências somáticas no processo de criação em dança com frevo

Vicente, Ana Valéria Ramos

 

Funções executivas em indivíduos com depressão resistente a tratamento: estudo dos efeitos neuropsicológicos do uso da cetamina
Cardoso, Tanise

 

Quando o palco encena - e dirige a cena. Pornografias Digitais (talvez) Amadoras e Performances Sociais: o caso CAM4.

Miranda, Thais Bittencourt de

 

Conhecer para resistir: Ações Educativas na Ocupação Guerreira Maria Felipa para proposições relativas às Questões Urbanas

Moreira, Taiane de Cerqueira

 

A filarmônica de cordas: proposta de um ensino coletivo de cordas para iniciantes, inspirada na prática das filarmônicas da Bahia

Smetak, Icaro

 

Cotas

Também chamada de ação afirmativa, é uma forma de reservar vagas para determinados grupos. Criada pela lei n° 12711/2012, a lei de cotas foi promulgada para ser uma das principais ferramentas de ampliação das oportunidades sociais e educacionais no Brasil. Ela é direcionada a estudantes que estudaram na rede pública, são oriundos de família de baixa renda e autodeclarados pretos, pardos e indígenas e busca reservar 50% das vagas disponíveis nas universidades e institutos federais. Contudo, a Lei de Cotas entrou em vigor no fim de 2012, mas previa que as instituições tinham prazo para o cumprimento integral da lei. A implantação das cotas previa que o processo ocorreria de forma progressiva, até chegar à metade da oferta total do ensino público superior federal. Enquanto isso, a medida continua dividindo opiniões. Pois, de um lado, existe a defesa de que a lei fere o princípio de igualdade e de outro, estão os que acreditam na medida como ferramenta de retratação histórica e integração social e racial. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

A eficácia da política de cotas na UFBA: uma análise dos egressos no mercado de trabalho formal

Maia, Moisés Estácio Fernandes

 

A Inclusão de pessoas com deficiência e a Lei de Cotas

Souza, Mércia Garcia

 

O ingresso em instituições federais de ensino superior: um estudo interdisciplinar das cotas para discentes e docentes

Faria, Iolanda Pinto de

 

Para além das cotas: a permanência de estudantes negros no ensino superior como política de ação afirmativa

Santos, Dyane Brito Reis

 

A Inclusão de pessoas com deficiência e a Lei de Cotas

Souza, Mércia Garcia

 
 

Justiça Restaurativa 

Trata-se de um processo colaborativo voltado para resolução de um conflito caracterizado como crime. Contudo, em geral, refere-se à crimes de pequeno potencial ofensivo, e, de acordo com a lei n. 9.099/95, o acordo pode inclusive excluir o processo legal. A justiça restaurativa surgiu na cultura anglo-saxã. As primeiras experiências vieram do Canadá e da Nova Zelândia. Já no Brasil, apesar dessa prática estar em vigor à 10 anos, nota-se um caráter experimental. Basicamente sua metodologia consiste em mediação entre vítima e ofensor a fim de resolução dos problemas, resguardando, portanto, a segurança física e jurídica de ambos. Essa mediação é feita por um profissional qualificado, que não necessariamente tem formação jurídica, assim, um/a assistente social ou psicólogo/a pode participar desse procedimento. A diferença da justiça restaurativa para a conciliação é que esta está voltada para questões de interesse econômico e ocorre com hora marcada na pauta do tribunal, já a mediação da justiça restaurativa não é possível estabelecer um prazo determinado. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

Justiça restaurativa e justiça militar estadual: uma possibilidade à luz da teoria da justiça de John Rawls

Santos, Carlos Alberto Miranda

 

Justiça restaurativa aplicada ao juizado especial criminal: em busca do modelo ideal

Jesus, Joanice Maria Guimarães de

 

Justiça restaurativa: análise de uma nova racionalidade penal: a partir das práticas do Juizado Especial Criminal de Salvador - Bahia

Miranda, Carina de Jesus Marins

 

Justiça restaurativa: uma perspectiva em construção para a comarca de Santo Antônio de Jesus-Bahia

Cunha, Katia Regina Mendes

 

Justiça restaurativa: aspectos teóricos e análise das práticas do 2º juizado criminal do Largo do Tanque - Salvador, BA

Santos, Jonny Maikel dos

 
 

Berimbau 

É um instrumento musical muito utilizado nas rodas de capoeira. Ele é composto de um arco feito de madeira, nele é atravessado um fio de arame e abaixo é preso uma cabaça. Para a produção de som basta uma baqueta fina e uma pedra, conhecida como dobrão, que causa variações nos tons. Apesar de ser um instrumento indispensável na capoeira, ele também faz parte de outros contextos, como nas celebrações de candomblé. Além disso, nos tempos coloniais, os escravos africanos utilizavam o berimbau para se comunicar entre si de modo secreto. Em geral, acredita-se que a origem do instrumento tenha sido da África, contudo, hoje, é possível encontrar esse instrumento em diversos continentes. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:

 

Berimbau sim, berimbau não: um estudo sobre a profissionalização em música a partir da orquestra de berimbaus afinados dainho xequerê – obadx

Brasil, Anderson

 

Capoeira na escola

Campos, Helio José Bastos Carneiro de

 

A física das oscilações mecânicas em instrumentos musicais: exemplo do berimbau

Kandus, Alejandra

Gutmann, Friedrich Wolfgang

Castilho, Caio Mário Castro de

 

Capoeira Angola: identidade e trânsito musical

Diniz, Flávia Cachineski

 

Capoeira Regional: a escola de Mestre Bimba

Campos, Helio José Bastos Carneiro de