N. 355 | 10 de março de 2020
Alerta é uma publicação do Núcleo de Disseminação do Conhecimento (NDC) e destina-se a divulgar a produção acadêmica da UFBA registrada no seu Repositório Institucional. O Núcleo foi criado e é mantido pelo Grupo Gestor do Repositório Institucional da Universidade Federal da Bahia (RI/UFBA).
Os últimos trabalhos depositados na semana 03.03 a 10.03
Gestao de crise analise do epsodio do incedio da operadora oi
Fatores associados ao uso de medicamentos para lidar com a rotina de trabalho na educação infantil
Abra SSA: um aplicativo para cobrar eficiencia ao lugar certo
Homoafetividade na tv analise das series queer as folk the l word e looking
Contracultura
É um movimento libertário de contestação que teve seu auge na década de 1960 e surgiu nos Estados Unidos. Possuía um teor social, artístico, filosófico e cultural e se posicionou contra valores dominantes disseminados pelo capitalismo, utilizando novos meios de comunicação de massa. Isso afetou significativamente o pensamento da época, sobretudo entre os jovens, os grandes líderes do movimento, que buscavam romper com diversos padrões e contestá-los de forma radical. Porém, vale lembrar que o movimento tinha um caráter pacífico. A contracultura está relacionada com a cultura alternativa e underground e recebe esse nome por se opor a cultura dominante e erudita. A música foi uma das mais importantes ferramentas de oposição desse movimento, com figuras como Janis Joplin, Jimi Hendrix, Bob Marley, Jim Morrison, etc. No Brasil, os movimentos de contracultura que sofreram influência estadunidense tiveram início na década de 60. O surgimento da bossa nova e da consolidação da MPB representaram movimentos associados a contracultura, além do rock’n’roll. Também se destacaram outras formas artísticas como o Cinema Novo e o movimento do Tropicalismo. Todos eles possuíam uma visão crítica da situação social e política do país.No RI/UFBA, você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre esse assunto, entre os quais:
Nucontrapelo: autobiografia e contracultura em Eu me lembro, de Edgard Navarro
A contracultura e a política que o Ylê Aiyê inaugura: relações de poder na contemporaneidade
Almeida Junior, Armando Ferreira de
Emergências contraculturais na história e em Al Berto
Transas na cena em transe: teatro e contracultura na Bahia
Digestão Anaeróbica
É um processo de decomposição de matéria orgânica por bactérias convertendo-os em metano e em dióxido de carbono através de bactérias e em um meio onde não há a presença de oxigênio gasoso. Na digestão anaeróbica, ocorrem diversos processos que juntos resultam na decomposição da matéria: a primeira fase é a liquefação; a segunda fase é a gaseificação que pode ser subdividia em duas fases fermentação ácida e a fermentação acetogênica; a terceira e última fase é a metanogênese, onde os produtos da acetogênese são transformados, principalmente em metano (CH4), embora também sejam gerados outros gases. A digestão anaeróbica atualmente é muito utilizada para o tratamento de resíduos como os provenientes de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE’s), ou em biodigestores (mecanismos que usam geralmente detritos animais para a geração de biogás) que são utilizados para gerar energia. No RI/UFBA, você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre esse assunto, entre os quais:
Digestão anaeróbia da biomassa residual de microalgas pós-extração de lipídios
Neves, Viviane Teixeira de Castro
Carvalho, José Leonardo Vanderlei de
Modelagem de equilíbrio de fases do metano em digestão anaeróbia
Bijos, Júlia Carolina Braz de Freitas
Audiolivro
É um livro em áudio, no qual uma pessoa ou um grupo interpreta textos literários, científicos, ou didáticos. Assim, ao utilizar sonorizações nas narrativas, transmitem sentimentalismo em suas apresentações. Conhecido no mercado nacional e internacional, o audiolivro contribui com a educação inclusiva de pessoas com deficiências visuais, incentiva a leitura auditiva, o entretenimento e a cultura. No Brasil, o audiolivro surgiu durante a década de 1970 e seu principal público ainda são os deficientes visuais, mas cada vez mais tem crescido o interesse de toda a população. Para os produtores desses livros é importante diferenciar audiolivros dos livros falados, pois estes refletem uma leitura simples, objetiva e sem maiores expressões em sua narrativa, com o objetivo de representar o livro de forma mais fiel possível; já os audiolivros transmitem as emoções de cada palavra através da mídia sonora do livro. No RI/UFBA, você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre esse tema, entre os quais:
Criação de um audiolivro e a temática da acessibilidade
Tureck, Lucia Terezinha Zanato
Audiolivro: uma importante contribuição tecnológica