N. 311 | 09 de abril de 2019
Alerta é uma publicação do Núcleo de Disseminação do Conhecimento (NDC) e destina-se a divulgar a produção acadêmica da UFBA registrada no seu Repositório Institucional. O Núcleo foi criado e é mantido pelo Grupo Gestor do Repositório Institucional da Universidade Federal da Bahia (RI/UFBA).
Confira os últimos trabalhos depositados na semana 02.04 a 08.04
Fatores associados a fonte usual de cuidado entre Mulheres Trabalhadoras do Sexo no Brasil.
Matteoni, Talita Castro Garcia
Movimentos do silêncio: uma dança cartográfica
Os gêneros comunicativos na escola
Leite, Marília Roberta da Silva
Câncer de próstata
A próstata é uma estrutura que faz parte do sistema genital masculino, sendo localizada logo abaixo da bexiga, ao redor da uretra. Porém quando suas células se tornam malignas produzem o tumor conhecido como câncer de próstata. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais frequente no sexo masculino, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Suspeita-se deste tumor através da presença de uma lesão nodular palpável na próstata ao realizar o exame de toque retal ou pela presença de valores elevados de antígeno prostático no sangue ao realizar um exame de laboratório conhecido como antígeno prostático específico (PSA total e PSA livre). Um dos tratamentos é a remoção da glândula e do tumor, especialmente, quando este não se espalhou em órgãos vizinhos ou ainda a utilização de radioterapia. Embora não haja um consenso sobre sua causa exata, a predisposição familiar é um fator de peso. Além disso, o Ministério da Saúde relata que a idade de risco dos pacientes é a partir dos 45 anos, por isso, recomenda-se que nessa idade os homens realizem exames preventivos. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:
Tratamento ideal do câncer de próstata localizado
Benevides, José Gabriel de Freitas Silva
Estudo da via Sonic Hedgehog em carcinomas de próstata
Weyhrother, Raquel Fraga Teixeira Von
Araujo, Luis Cardoso de Azevedo
Impacto da adoção do PSA no rastreio do câncer de próstata sobre mortalidade e estadiamento
Hipotiroidismo
Trata-se de uma desordem do sistema endócrino que leva à diminuição na produção de hormônio da tireoide. Dessa forma, caracteriza-se principalmente pela lentidão do metabolismo. O hipotiroidismo pode ser congênito, ou seja, presente desde o nascimento da criança. Porém quando o hipotireoidismo se mantém ao longo do tempo sem ser tratado adequadamente ocorre uma falha irreversível no desenvolvimento do sistema nervoso, levando ao cretinismo, caracterizado por retardo mental. Já nos adultos, a falha na produção de hormônios tireoidianos se deve tanto ao déficit de ingestão de iodo como ao desenvolvimento de anticorpos que produzem uma inflamação da tireóide chamada tireoidite. Assim, são diversos os sintomas do hipotiroidismo: desaceleração do metabolismo, aumento de peso, fadiga, sonolência, intolerância ao frio, inchaço nas pernas, etc. Contudo o tratamento do hipotiroidismo depende de sua causa, o/a profissional indicará o procedimento mais adequado para cada caso específico. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:
Hipotireoidismo após tratamento para câncer de laringe, faringe e cavidade oral: revisão sistemática
Miranda, Rafaela Christina Santos e
Hipotireoidismo e audição: conhecimento do cuidador
Alves, Crésio de Aragão Dantas
Avaliação do status nutricional de iodo em escolas públicas de quatro microrregiões da Bahia
Medula óssea
É um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos. Seu principal papel é colaborar no funcionamento das células sanguíneas, pois é na medula que são produzidos os leucócitos, as hemácias, e as plaquetas. As plaquetas compõem o sistema de coagulação do sangue, já as hemácias são responsáveis pelo transporte de oxigênio e os leucócitos são os agentes de defesa do organismo. Por isso, a medula é tão importante para os demais órgãos, já que afeta sua oxigenação e defesa. Contudo, algumas doenças afetam as células sanguíneas, como alguns tipos de câncer (leucemias e linfomas) sendo necessário, em alguns desses casos, o transplante de medula. Tal procedimento é decisivo na sobrevivência dessas pessoas, por isso, há incentivo de políticas públicas para arrecadar doadores de medula, mediante a histocompatibilidade sanguínea com o paciente-receptor. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:
Dantas, Yuri Gonçalves Conrado
Recomendações nutricionais para crianças que realizaram transplante de medula óssea
Santos, Christiane Ribeiro Balmant dos