N. 318 | 28 de maio de 2019
Alerta é uma publicação do Núcleo de Disseminação do Conhecimento (NDC) e destina-se a divulgar a produção acadêmica da UFBA registrada no seu Repositório Institucional. O Núcleo foi criado e é mantido pelo Grupo Gestor do Repositório Institucional da Universidade Federal da Bahia (RI/UFBA).
Confira os últimos trabalhos depositados na semana 21.05 a 27.05
Alocação intertemporal de rendas de recursos naturais exauríveis para economias em desenvolvimento
Estudo do uso do compósito de gesso e fibra de sisal como isolamento térmico na construção civil
Pinto, Carolina del Pilar Carvallo
Programa Mais Médicos: mapeamento e análise da produção acadêmica no período 2013-2016 no Brasil
Medina, Maria Guadalupe
Almeida, Patty Fidelis de
Lima, Juliana Gagno
Moura, Débora
Giovanella, Ligia
Seriado
O termo “série” é a indicação de continuidade da narração, assim, os seriados são produções cinematográficas ou televisivas que contam narrativas divididas em episódios, no qual há expectativa de continuidade em diversas temporadas. Atualmente, o fenômeno dos seriados contagiam com grande popularidade no Brasil. Nos anos 90 a TV por assinatura chegou ao Brasil, mas era um produto caro. Mesmo com algumas estratégias de barateamento ao longo dos anos, como os combos de TV e internet e de telefonia, se comparado com a internet, esta é ainda mais popular. Pois por meio desta se paga por um serviço e obtém-se vários através de uma tela, seja de televisão ou de celular. Dessa forma, surgue maior facilidade de qualquer pessoa construir sua programação pela internet e ainda fugir das inúmeras propagandas. Segundo Camilla Furuzawa (2013) um dos motivos para o triunfo das séries é o fato delas se apoiarem em personagens recorrentes, interpretados pelos mesmos atores, que ganham a simpatia do público. Assim, cada vez mais observa-se o consumo crescente de seriados e muitos pesquisadores/as curiosos/as em estudar esse fenômeno. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:
Mulheres em seriados: configurações
O universo transmídia do seriado True Blood: paratextos e extensões ficcionais do HBO e dos fãs
Crystal blue persuasion: a construção do mundo ficcional no seriado televisivo Breaking Bad
Semiótica
O termo semiótica provém do grego semeiotikos, que significa "intérprete de sinais". Hoje é a ciência ou disciplina que estuda os diferentes tipos de símbolos criados pelo ser humano em contextos específicos. Este estudo é baseado na análise dos significados que cada tipo de símbolo pode ter e como esse significado pode variar ao longo do tempo e do espaço. Um dos elementos mais complexos e interessantes da cultura é o conjunto de símbolos e formas que o ser humano cria para diferentes situações ou circunstâncias. Cada conjunto de símbolos se aplica a um tipo de acontecimento ou fenômeno e, por isso, seu significado ou sua interpretação é completamente particular. Os símbolos são representações subjetivas desses fenômenos e sua criação se relaciona com a necessidade do ser humano de integrar tais fenômenos à linguagem. Considera-se que a semiótica nasce a partir das observações de vários antropólogos e especialistas da linguagem que notaram que diferentes símbolos (não só gráficos, mas também da linguagem, do pensamento ou das formas emotivas) se repetiam em diferentes espaços e possuíam iguais ou diferentes significados de acordo com cada comunidade. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:
Problema semiótico em pesquisas de comunicação e cultura
Cultura, afeto e narrativas: os caminhos semióticos da paternidade no contexto da separação conjugal
As narrativas e o processo de recriação do sujeito: a semiótica das metáforas
Existencialismo
Movimento filosófico que tem com base a máxima de que a existência precede a essência, frase largamente difundida por Sartre e adotada por diversos filósofos/as existencialistas como Simone de Beauvoir e Albert Camus. Assim, buscavam afirmar que primeiro o ser humano nasce e exerce a sua existência e só então que esse sujeito define seus ideais e a sua “essência”. Portanto, o existencialismo não acreditava nas ideias cristãs de que Deus é a essência. Tão pouco na concepção de que os conceitos perfeitos e fixos estão nesse ser superior, mas que o ser humano é dotado de capacidade para desenvolver e construir seu modo de vida. Contudo por viverem em sociedade, o existencialismo manifesta que cada um é responsável pelas suas próprias escolhas ciente de que estas poderão afetar a sua comunidade. Portanto, para o existencialismo as justificativas das quais: “fiz isso porque é de minha natureza” não são aceitáveis, pois cada sujeito deve assumir suas escolhas sobre seu modo de viver. No RI/UFBA você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre este tema, entre os quais:
Os sentidos da existência a partir da obra o ser e o nada de Jean-Paul Sartre
A má-fé na analítica existencial Sartriana
Espinosa: A existência como travessia
Emergências contraculturais na história e em Al Berto
Um Diálogo com Simone de Beauvoir e Outras Falas
Sardenberg, Cecília Maria Bacellar