N. 399 | 9 de fevereiro de 2021
Alerta é uma publicação do Núcleo de Disseminação do Conhecimento (NDC) e destina-se a divulgar a produção acadêmica da UFBA registrada no seu Repositório Institucional. O Núcleo foi criado e é mantido pelo Grupo Gestor do Repositório Institucional da Universidade Federal da Bahia (RI/UFBA).
Santos Neto, Mario Joaquim dos
O dilema do técnico: alguns aspectos sobre a obra de arte e a tarefa do seu reconhecimento
A educação popular entre a modernidade e a pós-modernidade
Práticas culturais de lazer em Salvador: cotidiano entre os anos de 1920 e 1935
Holocausto
Holocausto foi o nome dado ao terror, perseguição e genocídio em massa praticado contra minorias na Alemana, principalmente judeus, ciganos, homossexuais, deficientes físicos e testemunhas de Jeová, de 1939 a 1945, por Adolf Hitler e seus companheiros de partido. A definição da palavra no dicionário é: uma destruição total e arrasadora envolvendo a perda numerosa de vidas, principalmente por meio de fogo. Um dos mais icônicos símbolos do extermínio do Holocausto foi o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. Em um período de quatro anos e meio, este campo foi palco para a morte de 1.1 milhão de pessoas que foram postas em câmaras de gás, submetidas a trabalho escravo, feitas a passar fome e vítimas de experimentos médico-científicos. A Organização das Nações Unidas declarou o dia 27 de janeiro como “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto” em 2005, data que marcou 60 anos da liberação do campo de Auschwitz pelas tropas soviéticas. No RI/UFBA, você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre esse assunto, entre os quais:
A Medicina nos Campos de Concentração de Auschwitz
Almeida, Victor Porfírio dos Santos
JORGE MAUTNER E SEUS MÚLTIPLOS
Concretização da ausdruckstanz e o teatro coreografado na bahia: fragmentos de uma pesquisa
Cinematógrafo: um olhar sobre a história
Aproximações entre a obra de Christian Boltanski e o estímulo composto no drama
Paulo Freire
Nascido em 19 de setembro de 1921, em Recife, Pernambuco, Paulo Freire foi um excepcional e louvado educador e filósofo, reconhecido por promover a pedagogia crítica. Sua obra mais celebrada Brasil afora é “Pedagogia dos Oprimidos”, na qual propõe uma nova dinâmica entre professor, estudante e sociedade. A superação das relações de opressão foi central em sua trajetória político-acadêmica e fundamentou o método de alfabetização que desenvolveu para ensinar jovens e adultos no Programa Nacional de Alfabetização, inaugurado no fim do governo de João Goulart (1961-1964). Acusado pela ditadura militar de subverter a ordem instituída por incitar os alfabetizandos, como chamava seus alunos, a não somente ler e escrever, como também incentivá-los a refletir sobre os acontecimentos da época, em abril de 1964, Freire foi preso e logo depois exilado no Chile. Retornou ao Brasil dezesseis anos depois e, em 1989, assumiu a secretaria de Educação do município de São Paulo. Faleceu em 1997 de um infarto. Em 2012, foi declarado Patrono da Educação Brasileira. No RI/UFBA, você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre esse assunto, entre os quais:
UM DIÁLOGO ENTRE A PEDAGOGIA FREIREANA E A EDUCAÇÃO CIENTÍFICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Ensino jurídico e emancipação social: uma abordagem Freireana do Direito
Almeida Filho, Naomar Monteiro de
Privacidade de dados
As ondas de globalização no século XX não só permitiram como incentivaram uma maior aproximação entre povos e nações, fornecendo ferramentas de comunicação cada vez mais sofisticadas, desde as telecomunicações até o surgimento do computador e da internet. A sociedade atual vivencia avanços tecnológicos ainda mais intensos e velozes, e que penetram ainda mais no cotidiano e na vida privada dos indivíduos, como drones, smartphones, tecnologias de reconhecimento facial e monitoramento de fluxo de dados na internet. Inaugura-se então uma nova e urgente necessidade de garantir aos cidadãos o direito à privacidade e ao controle de seus dados pessoais que circulam pela internet, a qual se intitula privacidade de dados. Nessa esfera, encontram-se discussões como o direito ao esquecimento e regulamentações para a coleta, armazenamento e compartilhamento de dados pessoais com terceiros por empresas e aplicativos online. Em 14 de agosto de 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei nº 13.709, foi promulgada no Brasil a fim de dispor sobre o tratamento dos dados pessoais, inclusive em meios digitais, de pessoas de direito público ou privado e garantir seus direitos fundamentais de privacidade e liberdade. No RI/UFBA, você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre esse tema, entre os quais:
Limites à privacidade e à intimidade dos Agentes Políticos eleitos em prol do interesse público
Rebouças Neto, Raimundo Ribeiro
Passos, Bruno Ricardo dos Santos
O sigilo na relação médico-adolescente: um dilema ético?