N. 385 | 06 de outubro de 2020
Tráfico de órgãos humanos e a tutela legal: uma perspectiva luso-moçambicana
Ciclos políticos e a conduta da política monetária no Brasil: 2002 A 2017
Entre o cultivo e a espera: caminhos para uma poética de permanência e transformação na dança
Barbosa, Vivian Vieira Peçanha
Santos, Natália Petersen Nascimento
Das redes às urnas: o discurso político eleitoral na ordem da rede social
Créditos de carbono
É um conceito, surgido a partir do Protocolo de Kyoto em 1997, que visa à diminuição dos gases de efeito estufa, que provocam diversos problemas ambientais associados às mudanças climáticas. Esses créditos fazem parte de um mecanismo de flexibilização que auxilia os países que possuem metas de redução da emissão de gases poluentes a alcançá-las. Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de créditos de carbono. Considerados a moeda do chamado mercado de carbono, os créditos de carbono representam a não emissão de dióxido de carbono à atmosfera. A cada uma tonelada não emitida, gera-se um crédito de carbono. Assim, quando um país consegue reduzir a emissão dessa tonelada, ele recebe uma certificação emitida pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).Algumas correntes defendem a ideia de que os créditos de carbono acabam favorecendo mais ao mercado do que ao ambiente, e outras defendem a ideia de que os mesmos são certificados que autorizam aos países desenvolvidos o direito de poluir. No entanto, cada país tem uma cota máxima de créditos de carbono que pode comprar para cumprir as metas do Protocolo de Kyoto; portanto, o assim chamado "direito de poluir" é limitado. Para o crédito de carbono as tecnologias reclamadas, pelas nações interessadas, devem passar por uma análise em nível universitário para que fique provado (matematicamente) o que foi ou não lançado na atmosfera. No RI/UFBA, você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre esse assunto, entre os quais:
Gomes, Guineverre Alvarez Machado de Melo
Os créditos de carbono no âmbito do Protocolo de Quioto
Souza, Silvia Lorena Villas Boas
Mercado Voluntário de Carbono: Análises de Cobenefícios de Projetos Brasileiros
Gomes, Guineverre Alvarez Machado de Melo
Subalternidade
É um termo que surge na década de 1980 no contexto do “Grupo de Estudos Subalternos”, que expande a teorização sobre esse assunto. Subalternos é utilizado para se referir aos setores marginalizados e aos grupos excluídos da sociedade. Segundo Modonesi (2010), a noção de subalternidade é criada a fim de dar conta da condição de subordinação dos sujeitos no contexto da dominação capitalista. Assim, leva-se em consideração os povos e sociedades que sofreram com processo histórico de colonização europeia e avalia-se os impactos dos colonialismos - que perduram até hoje - nas subjetividades e identidades dos sujeitos. No RI/UFBA, você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre esse assunto, entre os quais:
Tantas vezes favela - a construção fílmica e a “voz” da subalternidade no cinema brasileiro
Martinez, Tereza Violeta de Queiroz
Às margens da nação: subalternidade e biopolítica no documentário brasileiro contemporâneo
Santos Júnior, Francisco Alves do
Vida e subalternidade no centro antigo - Projeto executivo direcionado à editais
É um fármaco, terapia ou procedimento inerte, que apresenta, no entanto, efeitos terapêuticos devido aos efeitos psicológicos da crença do paciente de que ele está a ser tratado. No contexto médico científico, o emprego de placebo é chave em testes para avaliação e desenvolvimento de novos medicamentos, procedimentos e terapias. Ele funciona como base de comparação para testar a eficácia de drogas e tratamentos médicos de verdade. Na prática clínica, há dilemas éticos que envolvem a prescrição de tratamento com placebo: a quebra de confiança entre médico e paciente (se for prescrito placebo sem consentimento do paciente) e o possível avanço de uma doença existente, por exemplo, no Brasil, "é vedado ao médico indicar o uso de placebo quando há tratamento eficaz para a doença", segundo o código de ética do CFM (Conselho Federal de Medicina). No RI/UFBA, você encontra diversos trabalhos acadêmicos sobre esse tema, entre os quais:
Carvalho Filho, Edgar Marcelino de
Oliveira, Maria de Fátima Santos Paim de
Silva, Anete Olivieri Pessoa da